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Segunda, 27 Novembro 2017 21:53

Primeira Eucaristia - 2017

A Comunhão e o amor a Deus sobre todas as coisas

 

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Na celebração do sacramento para 150 crianças, Padre Luiz Gustavo lembra a importância de se observar o primeiro e mais importante Mandamento da Lei de Deus

 

 

 

"Não tem palavras que possam descrever o sentimento de poder preparar as crianças para este momento tão grandioso, que é o ápice da nossa fé. E, ao mesmo tempo, ver a minha filha mais velha recebendo a Eucaristia”. As palavras emocionadas são da catequista Marina Amado, que viu a primogênita Nina e as 22 crianças da turminha que ela catequiza há dois anos entre as 150 que receberam a Primeira Eucaristia, neste domingo (26), na Paróquia Imaculado Coração de Maria. A missa solene, que comemorou a Festa do Cristo Rei e encerrou o ano litúrgico, foi marcada pela emoção das famílias e por uma celebração em que o Padre Luiz Gustavo reiterou a importância do primeiro e mais importante mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.

 

Os pais foram convidados a levar os filhos a observarem também o terceiro mandamento: Guardar domingos e festas de guarda. “Se eu perguntasse a vocês, pais, o que desejam em primeiro lugar para os vossos filhos, vocês iriam falar assim: ‘eu quero que eles sejam felizes’. A felicidade primeira que vocês têm de desejar aos vossos rebentos é a felicidade eterna. Para ajudar a igreja a levá-los ao céu, eu gostaria muito que vocês ensinassem e incutissem na cabeça das crianças o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. E esse amor nos leva ao terceira mandamento: Guardar domingos e dias de festa”, explicou o padre. “Salvem a alma dos vossos filhos”, pediu o pároco.

 

Priorizar o domingo e o culto ao Senhor é, conforme lembrou o pároco, obrigação de todos os fiéis. “A Comunhão serve para guardar as nossas vidas para a vida eterna. Cada vez que comungamos estamos assegurando a salvação da alma”, disse o Padre Luiz Gustavo, durante a homilia. Às crianças, o pároco parabenizou pela coragem e pelo amor a Deus sobre todas as coisas durante os dois anos de Catequese. “Esta hóstia que vocês irão colocar na boca e que entrará na alma será, para vocês, motivo de alegria. E, a partir de hoje, vão falar aos pais que vocês têm a obrigação de, nunca mais na vida de vocês, faltar à missa”, ensinou. 

 

No fim da celebração, como de costume, Padre Luiz Augusto fez a Catequese e, desta vez, voltado às crianças que tinham acabado de receber a Primeira Eucaristia, lembrou da obrigação de se confessarem quando faltar, por algum motivo, à celebração dominical. E encerrou a missa solene, agradecendo aos catequistas, "que deixaram as próprias famílias para cuidar dos filhos dos outros”. Pediu que os pais, como forma de agradecimento aos catequistas, rezassem uma Ave-Maria por eles todos os dias.

 

 

TESTEMUNHO

 

“Na Catequese, Deus foi transformando meu coração e eu fui me reaproximando Dele"

 

Para a catequista Marina Amado, é inominável a emoção de ver, neste domingo (26), a filha Nina receber pela primeira vez, junto com outras 149 crianças - e, entre elas, os 22 da turminha que ela ajudou a formar nos últimos dois anos, o Corpo e o Sangue de Cristo. Principalmente porque, por meio da Catequese, ela pode retornar à Casa do Pai.

 

"A história da Catequese na minha vida é bem interessante, porque eu sempre fui de participar da igreja, nasci dentro da igreja, meus pais sempre me educaram dentro da religião católica e eu era bastante atuante. Depois que eu me casei, passou um tempo, eu fiquei bem afastada da comunidade que eu atuava e eu fui esfriando, esfriando, até que eu me afastei totalmente da igreja. E fiquei um tempo fora. Minha filha mais velha, a Nina, que está fazendo Primeira Comunhão agora, começou a criar uma verdadeira admiração pela missa. Ela contava os dias para chegar o fim de semana, poder ir para a casa dos avós e ir à missa junto com eles. Eu ficava em casa, com meu marido e meus dois outros filhos. Até que um dia, ela falou assim: 'mamãe, eu quero fazer Primeira Comunhão'. E aí, eu me vi em um conflito, porque eu sabia que havia necessidade de ela ir para a Catequese, porque a semente estava plantada e meu coração dizia isso, mas, por diversos motivos - por preguiça, por estar vivendo uma outra fase, por estar envolvida com coisas que não eram de Deus -, eu ia deixando isso de lado. Até que ela me botou na parede e eu pensei: 'bem, agora, eu estou enrolada, porque ela vai aprender tudo o que eu não estou fazendo e vai ser complicada essa relação mãe e filha, porque ela vai olhar para mim e não vai entender'. E foi assim que Deus tocou meu coração para eu voltar”, conta Marina, que é mãe também da Luiza e do Pedro. 

 

Há dois anos, ela procurou a Paróquia Imaculado Coração de Maria para que a filha pudesse frequentar a Catequese e ela pudesse ajudar. "Eu mandei um e-mail e contei essa história, porque eu pensei: 'se eu for voltar, preciso participar de alguma pastoral, e, já que a Nina está indo para a Catequese, vamos unir o útil ao agradável”, conta a catequista. 

 

Ela já chegou para ajudar no primeiro ano de formação de uma turminha de 22 crianças. "Me colocaram junto com uma pessoa experiente, que já estava na Catequese há quatro anos e, assim, Deus foi transformando meu coração e eu fui me reaproximando Dele. Foi uma ano muito difícil, um ano de muitas provações e tribulações. Mas, ao mesmo tempo em que vinham as dificuldades, a gente sentia na nossa vida infinitamente o amor de Deus tomando conta das coisas e a resposta Dele de que Ele estava feliz com o meu retorno”, explica Marina.

 

Neste domingo, junto com a Nina, as 22 crianças que ela ajudou a formar receberam o Corpo e o Sangue de Cristo e, durante a celebração, não foi só o sorriso largo e sincero da Nina que lhe foi dirigido. Mas de todas as crianças que se sentaram próximas a ela, nos primeiros bancos reservados da igreja. E, entre beijos, abraços, sorrisos e afagos trocados, a fotografia no fim da celebração eternizou o que ela e todos os outros catequistas representaram para as 150 crianças que receberam o sacramento da Comunhão: a salvação da alma de cada uma delas.

 

“Poder ver, nestes dois anos, o crescimento e o amadurecimento deles, é algo extraordinário. Não tem palavras que possa descrever o sentimento de poder preparar as crianças para este momento tão grandioso, tão maravilhoso, que é o ápice da nossa fé e o ápice da vida. E, ao mesmo tempo, a emoção de ver a minha mais velha recebendo a Eucaristia”, finalizou, emocionada, a catequista.

 

Veja aqui as Fotos da Renovação das Promessas Batismais e da Primeira Eucaristia.

 

Colaborador(a) Pascom: Millena

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