Quarta, 12 Abril 2017 05:00

A Semana Santa 2017

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A Semana Santa - Conheça um pouco do que acontece em nossa Igreja

Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição.
Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento, símbolo da humildade. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.
A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Quarta-feira Santa


Procissão do encontro
Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa "Procissão do Encontro" na Quarta-feira Santa.
Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre "Sermão das Sete Palavras", fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.

 

Quinta-feira Santa


Santos óleos
Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.
Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:


Óleo do Crisma: Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos: Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos: É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia
Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores.
A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris", que significa "ação de graças", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.


Lava-pés
O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.
Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia.
O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.


Instituição do sacerdócio
A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, "durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'." (cf. Mt 26,26).
Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d'Ele abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim". Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

 

Sexta-feira Santa


Sexta-feira da Paixão
A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado.
Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).
Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos. Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.


Beijo na Cruz

Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.
Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.
Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar.


Via-sacra

Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz.
A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crúcis.

 

Sábado Santo


O Sábado Santo não é um dia vazio, em que "nada acontece". Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – "Por que me abandonaste?" –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: "tudo está consumado!".


Vigília Pascal
Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.


Bênção do fogo
Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.
Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.


Procissão do Círio Pascal
As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: "Eis a luz de Cristo!". Todos respondem: "Demos graças a Deus!". Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.


Proclamação da Páscoa
O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.
Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.


Liturgia da Palavra
Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.
As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: "E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras" (Lc 24, 27).


Liturgia Batismal
A noite de Páscoa é o momento que tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã. O sacerdote que preside a celebração, nesta noite, tem a faculdade de conferir também a confirmação do batismo, para fazer visível a unidade dos sacramentos da iniciação.
Se houver batismo, deverão chamar os catecúmenos, que serão apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida.


Ladainha de todos os santos
Nós, Igreja peregrina, em profunda comunhão com a Igreja do Céu, reafirmamos nossa fé e pedimos a intercessão daqueles que nos precederam na glória do Cristo ressuscitado.


Bênção da água batismal
Durante a oração, o sacerdote mergulha o Círio Pascal na água uma ou três vezes. Se houver batismo, cada catecúmeno renuncia ao demônio, faz a profissão de fé e é batizado.
A bênção da água trata-se, sobretudo, de bendizer a Deus por tudo o que Ele fez, por meio da água, ao longo da História da Salvação. Neste momento, o padre implora ao Senhor que, hoje, também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados.
Renovação das promessas batismais
Após o rito do batismo (se houver) ou da bênção da água, todos, em pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo.
Terminada a renovação das promessas, o sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam. Neste dia, é omitido o creio; em seguida, é presidida a oração dos fiéis.


Liturgia Eucarística
A Celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar de Seu Corpo e de Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa. É o ponto mais importante da celebração.

 

Domingo de Páscoa


Domingo da Ressurreição
É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu "Peseach", Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.
A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos "Cristo vive" não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.


Fontes:
http://noticias.cancaonova.com/infografico/semana-santa/
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/04/17/quinta-feira-santa/
http://noticias.cancaonova.com/brasil/entenda-o-significado-do-beijo-na-cruz-na-sexta-feira-santa/

 

Colaboração: Kleyber (PASCOM)

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Sábado, 18 Março 2017 11:46

Por quê confessar na quaresma?

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Estamos no período da quaresma. Época de recolhimento, de oração, jejum e penitencia. Neste período buscamos nos silenciar, nós aproximar mais de Jesus. A quaresma é um ótimo momento para que, cada um de nós, realize uma reflexão pessoal sobre as ações e contato com a vontade do Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Nesta época, encontramos em várias paróquias mutirões de confissões. Os padres das paróquias vizinhas se reúnem para que o maior número de fieis seja atendido durante o período da quaresma. Mas porquê deste movimento nesta época?

 

O pecado nos afasta de Nosso Senhor Jesus, rompe diretamente a graça com Deus, nos leva a morte espiritual. Quando pecamos ofendemos a Deus e, somente, através do Sacramento da Confissão ou da Reconciliação podemos ser perdoados “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”(2Cor 5,18). Jesus tem o poder de nos perdoar e Ele atribuiu aos seus apóstolos esse poder “Àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhe-ão retidos.” (Jo 20,23).

Se o pecado nos afasta de Deus, como podemos em um momento de total entrega ao Senhor, de reflexão sobre nossas ações não nos arrependermos dos nossos pecados e pedir perdão a Deus. Por isso, que o período da quaresma é considerado fundamental para o nosso arrependimento. A Igreja Católica recomenda que os fieis realizem ao menos uma confissão ao ano, assim, o período quaresma é o mais propício. Se queremos viver com a graça e a gloria de Nosso Senhor, se esperamos a Sua ressurreição, se buscamos a nossa conversão; então para atingir a graça divina devemos estar em comunhão com Jesus e só o Sacramento da Confissão ou Reconciliação pode nos permitir tamanha graça.

 

Durante nossos momentos de silencio, de reflexão temos a oportunidade de realizar um bom exame de consciência sobre os nossos pecados. O exame de consciência deve ser feito de maneira sincera, com arrependimento sobre os pecados, para isso podemos utilizar os sete mandamentos para auxiliar na reflexão; reflita contra qual mandamento ocorreu o pecado, em que mandamento foi realizada a ofensa a Deus, provocando o afastamento com comunhão com o Nosso Senhor Jesus. Mas a confissão só é verdadeira quando existe um arrependimento, um desejo de não mais cometer o mesmo pecado “sinal de correto arrependimento é afastar a [má] ocasião” (São Bernardo de Claraval).

  

O Sacramento da Confissão ou Reconciliação reestabelece a aproximação do fiel a Deus, como Ele é misericordioso, Ele sempre está esperando por nós de coração aberto, nós dando a Sua paz, a Sua graça e o Seu amor de pai para cada um de nos.

  

Colaborador Pascom: Ana Rita

 

Fonte: http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16044:quaresma-tempo-de-confessar-se&catid=364&Itemid=204 acesso em 01/03/2017

Youcat Brasil. Ed. Paulus (2011)

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Sexta, 17 Março 2017 10:14

Devoção da Igreja em Março

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Desde o século IV, segundo a tradição da Igreja, se celebra a festa de São José. Atualmente duas datas no ano fazem memória do pai adotivo de Jesus: 19 de março – José Esposo de Maria, e 1º de maio, São José Operário (1).

No dia 19 de março, a Igreja está em plena quaresma, período de recolhimento e penitência. Uma exceção é justamente a festa de São José em que se usam paramentos de cor branca, próprios de festas, memórias e solenidades.

Durante o mês de março também se reforçam as orações pela intercessão de São José por meio do piedoso Terço de São José (2), e de sua novena (3).

Entre as incontáveis graças de São José, nos Estados Unidos foi atribuído a ele uma curiosa solução arquitetônica. Leia o artigo a seguir e descubra um pouco mais sobre essa curiosidade do patriarca da Sagrada Família (4). para quem busca algo mais substancial, procure pelo livro “O Glorioso São José”, do professor Felipe Aquino.

Colaborador PASCOM: Seiti

 

  1. http://cleofas.com.br/o-culto-a-sao-jose/

  2. http://clube.cancaonova.com/outras-materias/terco-de-sao-jose/

  3. http://cleofas.com.br/novena-a-sao-jose/

  4. http://www.arautos.org/secoes/artigos/especiais/a-escada-milagrosa-de-santa-fe-eua-140449

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Sexta, 17 Março 2017 09:56

Devoção da Igreja em Abril

 

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Devo dizer que, para mim, o Sacrário foi sempre Betânia, o lugar tranquilo e aprazível onde está Cristo, onde lhe podemos contar as nossas preocupações, nossos sofrimentos, nossos anseios e nossas alegrias, com a mesma simplicidade e naturalidade com que lhe falavam aqueles seus amigos Marta, Maria e Lázaro.

São Josemaria Escrivá

 

 

 


Inicio nossa reflexão com essas palavras de São Josemaria Escrivá, tão significativas e tão profundas quando fala da presença real de Jesus no Santíssimo Sacramento.

São João Paulo II escreveu magnificamente a carta encíclica “Ecclesia de Eucharistia” (em português: Igreja da Eucaristia), e afirmou claramente qual o papel da Eucaristia na Igreja de Cristo ao manifestar que “a Igreja vive da Eucaristia” (1). Ele prossegue demonstrando como a Igreja é dependente da Eucaristia, como se une em torno a Ela e como devemos busca-la para conhecer, amar, imitar e nela viver antecipadamente a Jerusalém celeste.

A própria festa do corpo e sangue de Cristo (Corpus Christi), é um exemplo do quanto devemos adorar nosso Deus que humildemente se manifesta nas espécies sagradas. Esta festa foi instituída no século XIV pelo Papa Clemente V, que confirmou a bula do Papa Urbano IV, e tornou a festa um dever canônico mundial (2,3).

Também para despertar na Igreja “novo impulso e fervor eucarístico”, o Papa Emérito Bento XVI redigiu a exortação apostólica “Sacramentum Caritatis” (em português: Sacramento da Caridade). O documento figura quase como um resumo doutrinal da Igreja a respeito do sacramento da comunhão e deveria ser conhecido de todos nós, católicos, especialmente os que participam da missa (6).

Mas quais as condições para recebermos a Eucaristia? São Tomás de Aquino, em sua Suma Teológica, nos escreve: “Não é qualquer remédio que convém a qualquer doente. Assim, o remédio para fortificar os que já não têm febre, faria mal dos febricitantes. Assim também o batismo e a penitência são remédios purificativos, para tirar a febre do pecado. Ao passo que este sacramento [a Eucaristia] é um remédio fortificante, que não deve ser dado senão aos que se livraram do pecado" (4). Portanto, conforme nos advertia São Paulo na carta aos Coríntios, “quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor" (I Cor 11,27), devemos buscar constantemente a confissão sacramental com um sacerdote para participarmos integralmente da missa (5).

Há um sem número de santos, papas, clérigos e leigos que já se manifestaram de forma brilhante a respeito de Cristo Eucarístico. Jamais eu poderia escrever uma pequena parte de toda maravilha que eles escreveram, mas concluo unicamente dizendo que a Eucaristia é verdadeiramente Jesus Cristo, que por sua vez é verdadeiramente Deus. Sendo assim, devemos manifestar nossa absoluta adoração à Ele e buscar aproximar-nos apenas quando adequadamente em estado de graça, para que através de nós Deus possa continuar sua ação missionária. Deixo ainda uma santa provocação: qual foi o dia da sua 1ª Eucaristia?

Colaborador PASCOM: Seiti

 

  1. http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html

  2. http://cleofas.com.br/qual-a-origem-da-festa-de-corpus-christi/

  3. http://cleofas.com.br/historia-da-festa-de-corpus-christi/

  4. http://permanencia.org.br/drupal/node/2520 (Suma Teológica)

  5. https://padrepauloricardo.org/blog/a-eucaristia-e-remedio-para-quem-esta-em-pecado-mortal

  6. http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis.html

  7. http://opusdei.org.br/pt-br/article/a-instituicao-da-eucaristia/

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quaresma

A data da Páscoa é móvel e muda todos os anos, “carregando” consigo as demais datas móveis do Calendário.

Segundo Ex. 12, os judeus celebravam a Páscoa no dia 14 do mês de Nissan. Era a celebração da libertação da escravidão do Egito. A Igreja católica celebra a Páscoa cristã, Ressurreição de Cristo, acompanhando de certa forma a data da Páscoa judaica, mas como o calendário judeu era baseado na Lua, a Páscoa cristã passou a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes à Páscoa.

O primeiro Concílio geral da Igreja, o de Nicéia, determinou que a Páscoa cristã seria celebrada no domingo seguinte à primeira Lua cheia após o equinócio da primavera do hemisfério Norte, o que pode ocorrer entre 22/03 e 25/04 e por isso a Páscoa é um feriado móvel.

Ela serve de referência para:
– Terça-feira de Carnaval – quarenta e sete dias antes da Páscoa;
– Quaresma que se Inicia na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Ramos (uma semana antes da Páscoa);
– Sexta-feira Santa – sexta-feira imediatamente anterior ao Sábado da Solene Vigília Pascal
– O sábado de véspera Pentecostes – oitavo domingo após a Páscoa e
– O Corpus Christi ou Corpo de Deus – a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.

Vemos, portanto, que o Carnaval tem uma relação com a Quaresma, pois as duas datas são definidas pela Páscoa. Mas é esta a única relação entre o Carnaval e a Quaresma?

Quando hoje olhamos para as festas de Carnaval vemos tanto desregramento que não nos parece que o mesmo tenha qualquer ligação com a fé cristã, mas nem sempre essa festa foi sinônimo de desregramento, pois “Carnaval” vem de “currus navalis”, o que significa que entre os gregos e romanos era feito um desfile em torno de um enorme carro em forma de navio, o qual era dedicado ao deus Dionísio ou Baco. Depois dos gregos, entre os romanos e os antigos celtas e germanos havia solenidades pela entrada do ano civil.

Quando surgiu o Cristianismo, estas comemorações já existiam e tinham inclusive caráter penitencial, onde os pagãos queriam expiar faltas cometidas no ano anterior

“A Igreja procurou dar uma nova mentalidade a tais festas, expurgando toda mitologia e superstição, bem como a orgia que, muitas vezes, predominava”, diz o Cônego José Geraldo (cf. Cleofas.com/carnaval/).

A Igreja, então, colocou o Carnaval em seu calendário, antes da Quaresma, para que, antes do tempo de penitência em que fazemos memória ao Cristo, o qual peregrinou pelo deserto e privou-se das necessidades de Seu corpo, os cristãos tenham um período de gozo e festa pelos dons da alegria e dos prazeres lícitos dados por Deus.

Percebemos assim, que o grande problema das festas de Carnaval de hoje não está no anseio das pessoas pela alegria, mas nos excessos e na permissividade que praticam.

A capacidade de sentir sabores, ter sensações, o riso, a dança, a celebração, a sociabilidade… Tudo isso é lícito perante a lei de Deus e O agrada muito ver Seus filhos podendo desfrutar a felicidade nessas formas. Encontramos, na Sagrada Escritura, o incentivo do Altíssimo para todas essas atividades.

Contudo, o que acontece nos eventos de Carnaval é quase sempre a desvirtuação dos valores e da moral, sem contar as ofensas a Deus.

O cristão não é um alienado no mundo. Pelo contrário, somos pessoas que se encontram com a felicidade em Pessoa. Cristo é a personificação da felicidade!

O Carnaval é o tempo que a Igreja nos deu para celebrarmos o dom da alegria de forma virtuosa, encontrando toda a graça de sermos seres humanos por meio das coisas boas que trazem sabor à vida.

Quer saber como celebrar bem seu Carnaval? Acesse o texto "Como ter um Carnaval santo" aqui no nosso site.


FONTES:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/01/22/por-que-muda-da-data-da-pascoa-e-do-carnaval/
http://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/a-alegria-do-carnaval/

Colaboração: Clayton

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Sexta, 17 Fevereiro 2017 11:10

Como ter um carnaval santo??

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Como ter um Carnaval santo?
O carnaval é uma época que nos remete a alegria e festas.


Todo indivíduo sente necessidade de alegria. Diz a Sagrada Escritura, no livro Eclesiastes (9, 15ss): “Por isso louvei a alegria, visto não haver nada de melhor para o homem (…) é isto que o acompanha no seu trabalho, durante os dias que Deus lhe outorgar debaixo do sol”. E o Senhor, nos Provérbios (2,14-15), lembra que há limites, pois são reprovados os “que se alegram por terem feito o mal e se regozijam na perversidade do vício, cujos caminhos são tortuosos e se extraviam por vias oblíquas”.
Infelizmente, o mundo confunde alegria com prazer.


A ALEGRIA alimenta a alma e o prazer é a satisfação do corpo. Claro que existem prazeres justos e necessários, como o sabor dos alimentos, o ato sexual do casal unido em matrimônio. Mas há também prazeres injustos, pecaminosos quando se busca a satisfação do corpo com apenas um fim: sexo fora do casamento, drogas, bebidas, etc.


Se conseguirmos diferenciar esses dois pontos, conseguiremos participar de um carnaval santo seja onde estivermos, pois nós é que controlamos nosso corpo, nossas atitudes e ações.
Porém, podemos facilitar nosso trabalho como CRISTÃOS e procurar os mais que conhecidos encontros e retiros de carnavais católicos (Rebanhão, encontros católicos da Canção Nova, EESA, Comunidades de vidas, etc).
Portanto, ter um carnaval santo só depende de nós.


O mundo está aí deturpando todas as coisas, querendo nos saciar com prazeres vãos, passageiros, mas só depende de cada um de nós sabermos diferenciar prazer e a alegria de celebrar qualquer momento, até mesmo o CARNAVAL!!


FONTE: http://formacao.cancaonova.com/atualidade/sociedade/carnaval-prazer-e-alegria/
http://formacao.cancaonova.com/diversos/os-valores-cristaos-e-o-carnaval/

Colaboração: Paulo Victor (PV)

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MISSA COM CRIANÇAS DE 0 A 5

 

O site Aleteia,org tem um ótimo artigo para você que tem criança de 0 a 5 anos e quer participar da missa da melhor maneira possível. 

Então é só clicar no AQUI e aproveitar o novo conhecimento. 

 

FONTE: Aleteia.org

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Quinta, 02 Fevereiro 2017 16:19

Missa de São Brás e Benção das gargantas

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"São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor."

São Brás, rogai por nós!

 

Quer saber mais sobre este nosso santo, leia mais em: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-bras-medico-e-pastor-das-almas/ e venha participar da missa nesta sexta feira dia 03/02/2017 às 19:30 e receber a benção da garganta.

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