Artigos

Quaresma: tempo de oração, jejum e esmola

 

 

Padre Luiz Gustavo explica que é preciso usar estas três armas para vencer o demônio em época de penitência

 

 

Oração, jejum e esmola são as armas que os cristãos têm para lutar contra o demônio, que vem para tentar na Quaresma. Na homilia da missa de Quarta-Feira de Cinzas, Padre Luiz Gustavo questionou o que falta para sermos santos? "O que precisamos fazer ou deixar de fazer nesta Quaresma para sermos santos, para nos emendarmos ao senhor?”, questionou o pároco, ao explicar que vive-se a época mais difícil para se passar, porque trata-se de um tempo em que vamos tentar ser santos, mudar de vida, parar de fazer o mal…

E é quando o diabo irá, de todas as formas, tentar os que buscam uma vida santa. "Se o demônio for te tentar, é porque você está no caminho certo. Se vc passasse os 40 dias de Quaresma dizendo, ‘Oh, que maravilha!', eu ficaria muito preocupado”, disse o padre, na homilia do início de Quarta-feira de Cinzas.

O demônio, explica o pároco, não se incomoda com quem não faz penitência. "Nesta luta contra o espirito do mal, vamos ter três armas: a oração, que vai lhe manter ligado a Deus; o jejum, que vai tirar o que mais lhe custa; e a esmola”, ensinou.

Ao reafirmar que os fiéis devem se preparar porque o diabo vai tentar. “Não se assustem com as vozes demoníacas. Mas, se o diabo tentar, você tem a quem recorrer”, disse Padre Luiz Gustavo, que citou ainda São Josemaria Escrivá para explicar que a oração, com pedido de intercessão de Nossa Senhora, é arma poderosa neste tempo de penitência: “Nas tentações, invoque Maria. Mas invoque alto, para que ela venha correndo te ajudar.”

 

Jejum

O jejum, conforme o padre, não precisa necessariamente ser de alimentos, já que o grande objetivo dele é "domar a nossa natureza, que é rebelde". Pedir perdão ou se reconciliar com alguém é uma das formas de jejuar na Quaresma, explicou o pároco. "Não adianta tirar pão, Coca-Cola, cigarro, se não mudar de vida”, explicou, ao conclamar os paroquianos a agirem com praticidade. "Temos que ser práticos, para não nos enganar”, frisou. 

 

Colaboradora PASCOM: Millena