Clayton Nascimento Oliveira
1º de Janeiro, festa de Santa Maria
Igreja Católica inicia o ano celebrando o mais importante título de Nossa Senhora
Depois de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, com o Natal, os católicos começam o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria. No dia 1º de Janeiro, então, celebra-se o mais importante título com que a Virgem Maria é honrada: Mãe de Deus. Dia de preceito, na Paróquia Imaculado Coração de Maria, a festa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus será celebrada no domingo, dia 31/12, às 19h; e, na segunda, dia 1º, às 20h.
“Celebrar, no início de um novo ano, a maternidade de Maria como Mãe de Deus e nossa mãe significa avivar uma certeza que nos há de acompanhar no decorrer dos dias: somos um povo com uma Mãe, não somos órfãos”, ensinou o Papa Francisco, na homilia de 1º de janeiro de 2017, em celebração no Vaticano. “Celebrar a Santa Mãe de Deus lembra-nos que temos a Mãe; não somos órfãos, temos uma mãe”, disse o Santo Padre.
O fato de a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus ser celebrada, na Paróquia, também na noite de domingo não isenta os fiéis da obrigatoriedade de ir à missa no domingo, 31 de dezembro, às 9h ou às 12h, já que, nestes horários, será celebrada a liturgia da Solenidade da Sagrada Família.
Horários das missas
31/12/17 (Solenidade da Sagrada Família): 9h e 12h
31/12/17 (Santa Maria Mãe de Deus): 19h
1/1/18 (Santa Maria Mãe de Deus): 20h
Colaoradora PASCOM: Millena
Dois dias seguidos de preceito
Natal e Ano Novo
25 de dezembro e 1 de janeiro caem numa segunda-feira e, assim como o domingo, são dias obrigatórios para ir à igreja
Nas duas próximas semanas, a Igreja Católica promove as solenidades de preceito do Natal do Senhor (25 de dezembro) e Santa Maria Mãe de Deus (1 de janeiro), que caem numa segunda-feira. Os católicos estão obrigados a ir à celebração eucarística tanto nos domingos, dias 24 e 31 de dezembro, quanto nas duas segundas seguidas, dias 25 de dezembro e 1 de janeiro.
A liturgia do domingo, dia 24, é a do quarto domingo do Advento e a do dia 25 é a de Natal. Assim como nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, quando a Igreja celebra, respectivamente a Solenidade da Sagrada Família e a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, respectivamente. Portanto, são missas diferentes.
Na Paróquia Imaculado Coração de Maria, as missas com a liturgia de domingo serão celebradas sempre às 9h e às 12h, enquanto as solenidades ficam para a celebração da noite (19h), tanto no dia 24 quanto no dia 31. Nos dias 25/12 e 1/1, as missas solenes se iniciam às 20h.
Está no Catecismo da Igreja: “Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa. A não ser por motivos muito sérios ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave."
Em audiência geral, como faz em todas as quartas-feiras no Vaticano, o Papa Francisco pregou, no último dia 13 de dezembro, sobre a importância de se ir à missa todos os domingos: "Não basta responder que é um preceito da Igreja; isso ajuda a preservar o seu valor, mas por si só não chega. Nós, cristãos, precisamos de participar da missa dominical porque, só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim sermos suas testemunhas credíveis."
Horários das missas
24/12/17 (Missa do Advento): 9h e 12h
24/12/17 (Missa Solene de Natal): 19h
25/12/17 (Missa Solene de Natal): 20h
31/12/17 (Solenidade da Sagrada Família): 9h e 12h
31/12/17 (Santa Mãe de Deus): 19h
1/1/18 (Santa Mãe de Deus): 20h
Dia da imaculada Conceição
A luta contra o pecado é um dos grandes exemplos de Maria
FOTO: Raquel
Na Solenidade da Imaculada Conceição deste ano, Padre Luiz Gustavo começou a homilia indagando a comunidade reunida na Paróquia Imaculado Coração de Maria: "Como é que você está na luta contra o pecado?” E ressaltou que ela, Santíssima que é, foi preservada de toda a mancha do pecado e ensina à Igreja ao não mais pecar. “Nas bodas de Caná, ela deu a resposta: ‘Faça aquilo que Ele vos disser’”, explicou o pároco, na missa celebrada no dia 8 de dezembro.
Em 1854, o papa Pio IX declarou que, "no primeiro instante de sua concepção virginal, Maria Santíssima foi preservada de toda a mancha de pecado”. E, quatro anos depois de a Igreja declarar que a bem-aventurada e sempre Virgem Maria nasceu sem pecado original, ela apareceu em Lourdes, na França, para uma camponesa chamada Bernardette Soubirous, que pergunta quem era ela: “Eu sou a Imaculada Conceição”. O que, conforme o padre, é a confirmação da voz da Igreja.
“Maria não conheceu a tragédia do pecado. Ela não é uma mulher comum. Quando o anjo diz 'alegra-te o Cheia de Graça, ele já sabia que ela tinha sido preservada do pecado. Ela já era agraciada, sem o pecado original”, ensinou o pároco. "Deus precisava nascer de um corpo totalmente puro e sem mancha de pecado. Maria foi preserva para que Cristo pudesse nascer no ventre puríssimo”, lembrou.
A solenidade da Imaculada mostra aos fieis que é preciso estar sem pecado, diz Padre Luiz Gustavo. É preciso lutar contra a desgraça, que é o pecado, disse o pároco, que finalizou a homilia da missa de 8 de dezembro, com um grande ensinamento: "Quando a gente começar a fazer a vontade do Pai, que é a vontade do Filho e do Espírito, a gente para de pecar."
Aniversario de 7 anos de ordenação de padre Luiz Gustavo e padre Paulo
FOTO: DEMÉTRIUS ABRAHÃO
Padre Luiz Gustavo comemora aniversário de ordenação com missa especial e emocionante
Ser pescador de homens. Foi o chamado que Padre Luiz Gustavo recebeu de Deus há sete anos, quando recebeu o sacramento da Ordem, em 4 de dezembro de 2010. “Ser padre é dar a vida pela salvação do outro”, disse, durante a homilia da missa que comemorou o aniversário de ordenação dele, no último dia 4 de dezembro. Na ocasião, a paróquia comemorou também os sete anos de ordenação do Padre Paulo, que participou da celebração eucarística.
A celebração, emocionante e festiva, foi marcada por homenagens ao pároco, que fez uma homilia baseada na vocação do sacerdote e na doação pela salvação. “Tenho muito orgulho de ser padre”, disse ele, na missa, realizada na igreja da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em plena segunda-feira. “Nós fazemos uma ponte entre vocês e Deus”, simplificou, para falar da importância dos sacerdotes para a vida da comunidade. E pediu que os paroquianos rezassem três Ave-Marias diariamente pela missão dele.
Padre Luiz Gustavo agradeceu aos paroquianos, às pastorais e aos movimentos da Igreja por toda a contribuição na messe, nestes quase dois anos em que está à frente da Imaculado Coração de Maria.
Homenageado pelos paroquianos, o Padre Luiz recebeu a família na celebração. O reconhecimento da missão do sacerdote foi ressaltado, durante o momento de ação de graças, com a leitura de mensagens dirigidas aos padres.
Colaboradora PASCOM: Millena
Padre Rafael Solano em nossa Paróquia nesta Terça
Primeira Eucaristia - 2017
A Comunhão e o amor a Deus sobre todas as coisas
Na celebração do sacramento para 150 crianças, Padre Luiz Gustavo lembra a importância de se observar o primeiro e mais importante Mandamento da Lei de Deus
"Não tem palavras que possam descrever o sentimento de poder preparar as crianças para este momento tão grandioso, que é o ápice da nossa fé. E, ao mesmo tempo, ver a minha filha mais velha recebendo a Eucaristia”. As palavras emocionadas são da catequista Marina Amado, que viu a primogênita Nina e as 22 crianças da turminha que ela catequiza há dois anos entre as 150 que receberam a Primeira Eucaristia, neste domingo (26), na Paróquia Imaculado Coração de Maria. A missa solene, que comemorou a Festa do Cristo Rei e encerrou o ano litúrgico, foi marcada pela emoção das famílias e por uma celebração em que o Padre Luiz Gustavo reiterou a importância do primeiro e mais importante mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Os pais foram convidados a levar os filhos a observarem também o terceiro mandamento: Guardar domingos e festas de guarda. “Se eu perguntasse a vocês, pais, o que desejam em primeiro lugar para os vossos filhos, vocês iriam falar assim: ‘eu quero que eles sejam felizes’. A felicidade primeira que vocês têm de desejar aos vossos rebentos é a felicidade eterna. Para ajudar a igreja a levá-los ao céu, eu gostaria muito que vocês ensinassem e incutissem na cabeça das crianças o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. E esse amor nos leva ao terceira mandamento: Guardar domingos e dias de festa”, explicou o padre. “Salvem a alma dos vossos filhos”, pediu o pároco.
Priorizar o domingo e o culto ao Senhor é, conforme lembrou o pároco, obrigação de todos os fiéis. “A Comunhão serve para guardar as nossas vidas para a vida eterna. Cada vez que comungamos estamos assegurando a salvação da alma”, disse o Padre Luiz Gustavo, durante a homilia. Às crianças, o pároco parabenizou pela coragem e pelo amor a Deus sobre todas as coisas durante os dois anos de Catequese. “Esta hóstia que vocês irão colocar na boca e que entrará na alma será, para vocês, motivo de alegria. E, a partir de hoje, vão falar aos pais que vocês têm a obrigação de, nunca mais na vida de vocês, faltar à missa”, ensinou.
No fim da celebração, como de costume, Padre Luiz Augusto fez a Catequese e, desta vez, voltado às crianças que tinham acabado de receber a Primeira Eucaristia, lembrou da obrigação de se confessarem quando faltar, por algum motivo, à celebração dominical. E encerrou a missa solene, agradecendo aos catequistas, "que deixaram as próprias famílias para cuidar dos filhos dos outros”. Pediu que os pais, como forma de agradecimento aos catequistas, rezassem uma Ave-Maria por eles todos os dias.
TESTEMUNHO
“Na Catequese, Deus foi transformando meu coração e eu fui me reaproximando Dele"
Para a catequista Marina Amado, é inominável a emoção de ver, neste domingo (26), a filha Nina receber pela primeira vez, junto com outras 149 crianças - e, entre elas, os 22 da turminha que ela ajudou a formar nos últimos dois anos, o Corpo e o Sangue de Cristo. Principalmente porque, por meio da Catequese, ela pode retornar à Casa do Pai.
"A história da Catequese na minha vida é bem interessante, porque eu sempre fui de participar da igreja, nasci dentro da igreja, meus pais sempre me educaram dentro da religião católica e eu era bastante atuante. Depois que eu me casei, passou um tempo, eu fiquei bem afastada da comunidade que eu atuava e eu fui esfriando, esfriando, até que eu me afastei totalmente da igreja. E fiquei um tempo fora. Minha filha mais velha, a Nina, que está fazendo Primeira Comunhão agora, começou a criar uma verdadeira admiração pela missa. Ela contava os dias para chegar o fim de semana, poder ir para a casa dos avós e ir à missa junto com eles. Eu ficava em casa, com meu marido e meus dois outros filhos. Até que um dia, ela falou assim: 'mamãe, eu quero fazer Primeira Comunhão'. E aí, eu me vi em um conflito, porque eu sabia que havia necessidade de ela ir para a Catequese, porque a semente estava plantada e meu coração dizia isso, mas, por diversos motivos - por preguiça, por estar vivendo uma outra fase, por estar envolvida com coisas que não eram de Deus -, eu ia deixando isso de lado. Até que ela me botou na parede e eu pensei: 'bem, agora, eu estou enrolada, porque ela vai aprender tudo o que eu não estou fazendo e vai ser complicada essa relação mãe e filha, porque ela vai olhar para mim e não vai entender'. E foi assim que Deus tocou meu coração para eu voltar”, conta Marina, que é mãe também da Luiza e do Pedro.
Há dois anos, ela procurou a Paróquia Imaculado Coração de Maria para que a filha pudesse frequentar a Catequese e ela pudesse ajudar. "Eu mandei um e-mail e contei essa história, porque eu pensei: 'se eu for voltar, preciso participar de alguma pastoral, e, já que a Nina está indo para a Catequese, vamos unir o útil ao agradável”, conta a catequista.
Ela já chegou para ajudar no primeiro ano de formação de uma turminha de 22 crianças. "Me colocaram junto com uma pessoa experiente, que já estava na Catequese há quatro anos e, assim, Deus foi transformando meu coração e eu fui me reaproximando Dele. Foi uma ano muito difícil, um ano de muitas provações e tribulações. Mas, ao mesmo tempo em que vinham as dificuldades, a gente sentia na nossa vida infinitamente o amor de Deus tomando conta das coisas e a resposta Dele de que Ele estava feliz com o meu retorno”, explica Marina.
Neste domingo, junto com a Nina, as 22 crianças que ela ajudou a formar receberam o Corpo e o Sangue de Cristo e, durante a celebração, não foi só o sorriso largo e sincero da Nina que lhe foi dirigido. Mas de todas as crianças que se sentaram próximas a ela, nos primeiros bancos reservados da igreja. E, entre beijos, abraços, sorrisos e afagos trocados, a fotografia no fim da celebração eternizou o que ela e todos os outros catequistas representaram para as 150 crianças que receberam o sacramento da Comunhão: a salvação da alma de cada uma delas.
“Poder ver, nestes dois anos, o crescimento e o amadurecimento deles, é algo extraordinário. Não tem palavras que possa descrever o sentimento de poder preparar as crianças para este momento tão grandioso, tão maravilhoso, que é o ápice da nossa fé e o ápice da vida. E, ao mesmo tempo, a emoção de ver a minha mais velha recebendo a Eucaristia”, finalizou, emocionada, a catequista.
Veja aqui as Fotos da Renovação das Promessas Batismais e da Primeira Eucaristia.
Colaborador(a) Pascom: Millena
II Congresso de Pastorais
Um Congresso de bênçãos!
Neste final de semana aconteceu o II Congresso de Pastorais da Paróquia Imaculado Coração de Maria - Park Way que contou com a participação das 24 Pastorais e Movimentos.
O evento começou logo após a missa das 9:00 e os paroquianos puderam aproveitar o momento para conhecer o trabalho das Pastorais e Movimentos, visitando os stands.
Houve muita interação entre os visitantes e agentes de pastorais. Além disso, os participantes ganharam brindes preparados com muito carinho pelas Pastorais e Movimentos.
Um dos momentos mais marcantes do II Congresso foi a entrevista, na qual cada pastoral foi ouvida pelo "Repórter Mirim", uma novidade trazida pela Pascom! O Repórter Mirim entrevistou as pastorais participantes do Congresso (disponíveis no canal da Paróquia no Youtube).
Além disso, toda a movimentação foi fotografada durante todo o evento (disponível no site da Paróquia).
Quem participou do Congresso interagiu usando as hashtag’s #Deuschamavc e #Santificatepw nas redes sociais (Twitter e Instagram), e visualizou as postagens com fotos e vídeos em tempo real no telão. Essa foi uma das iniciativas que mais chamou a atenção de todos durante o evento.
A coordenadora do congresso Helen Miquelote e o padre Luiz Gustavo passaram por todos os stands, interagindo com a comunidade e agentes de pastoral. Durante as fotos, várias placas divertidas e interativas foram utilizadas. Dentre elas, a placa “Chama o padre!”, foi o grande destaque.
Oração e louvor também não faltaram! As Pastorais da Caridade, Batismo e EESA conduziram esse momento tão bonito, envolvendo a comunidade presente numa atmosfera de paz, amor, união e alegria!
O II Congresso de Pastorais, que teve como tema: "Eis aqui seus filhos, una-os no amor de Cristo!", obteve êxito ao angariar novos agentes de pastoral e nos mostrou que juntos somos mais fortes e unidos no amor de Cristo construiremos a verdadeira comunidade da Paróquia Imaculado Coração de Maria - Park Way!
Colaborador PASCOM: Demetrius Abrahão
Santo Inácio de Antioquia
Vestida de vermelho, hoje, dia 17 de outubro, a Santa Madre Igreja traz a memória de um mártir da Igreja Primitiva que foi morto no século II. Santo Inácio de Antioquia.
Inácio, ou Ignati, vem da palavra Ignis, que no latim quer dizer fogo. O coração de Santo Inácio ardeu pela vontade de ver a Deus e nem as feras o amedrontaram. Ele também era chamado de o Teófolo, o que traz Deus. Foi bispo de Antioquia da Síria, que era a terceira maior cidade do Império Romano e só era menor que Roma e Alexandria, e essa comunidade foi fundada por São Pedro, depois foi assumida por Evódio e depois por Inácio, logo, Santo Inácio sucedeu a São Pedro no episcopado de Antioquia. A Tradição diz que Inácio chegou a conhecer São Pedro e São Paulo.1.
Um escritor cristão chamado Tertuliano de Cartago (a.D. 220), disse que “O sangue dos mártires era semente de novos cristãos”, e o era de fato, e assim também pensava Santo Inácio, que foi capturado em Antioquia.2
O YOUCAT.3 nos diz que mártir vem do grego, martyria, que quer dizer testemunho e continua dizendo que “um mártir cristão é uma pessoa disposta a sofrer a violência, ou mesmo a deixar-se matar, por causa de Cristo, que é a Verdade, ou por causa de uma decisão de consciência tomada a partir da fé”.
Santo Inácio no caminho entre Antioquia e Roma, escreveu diversas cartas para várias igrejas, como a Epístola a Policarpo de Esmirna, a Epístola aos Efésios, a Epístola aos Esmirniotas, a Epístola aos Filadélfos, a Epístola aos Magnésios, a Epístola aos Romanos e a Epístola aos Tralianos. Dentre essas cartas, mas especificamente ao jovem bispo de Esmirna, que era São Policarpo, ele vai dizer pela primeira vez os termos cristianismo e Igreja Católica.4
Todas essas cartas foram escritas antes de sua morte em 107, logo, é aí que nós historiadores e cristãos, conseguimos refutar as ideias que dizem que a Igreja Católica foi fundada pelo Imperador Constantino em 313. O que de fato aconteceu em 313 foi apenas o Edito de Milão, que proibia a perseguição aos cristãos. A Igreja Católica existe desde a Santa Cruz. Dizer que a Igreja nasce de Constantino em 313, é uma tentativa de apagar o rastro do sangue dos primeiros mártires, derramado em nome de Cristo e de sua Igreja nos primeiros séculos.
O amor pela morte na certeza que encontraria Cristo era tão forte em Santo Inácio de Antioquia que ele pedia incansavelmente em suas cartas que ninguém o tentasse salvar e nem o impedir de chegar até os dentes dos leões. Escreveu ele mesmo na carta que dirigiu aos romanos:
“Tenho escrito a todas as Igrejas, e a todas elas faço saber que com alegria morro por Deus, contanto que vós não mo (me) impeçais[...]. Deixai-me ser alimento das feras, porque através delas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus: que eu seja triturado pelos dentes das feras para tornar-me puro pão de Cristo!”. E ainda continuou dizendo: “Desejo-as bem velozes. Afagá-las-ei para me devorarem depressa. Não aconteça comigo como a alguns nos quais nem sequer, medrosas, tocaram. Se elas resistirem e não me quiserem, eu as obrigarei a força.”.5. Santo Inácio sabia que seu martírio seria também sinal para os novos cristãos, e com isso também converteria mais pessoas para Cristo, e por isso foi ardente ao Coliseu no desejo de que não lhe sobrasse nem mesmo alguma parte do seu corpo, pois ele ansiava pelas dentadas dos leões.
Ao chegar em Roma, Santo Inácio foi levado até o imperador Trajano que lhe perguntou por qual motivo ele provocava revolta em Antioquia e convertia seu povo ao cristianismo e Santo Inácio respondeu: “Queira Deus que eu possa converter também a você”.6
A atitude de Santo Inácio é lembrada e comemorada pela Igreja, pois, com seu martírio, diversos cristãos viram força e sentido em seus suplícios. Nos tempos atuais, o Santo Padre o Papa Emérito Bento XVI nos alertou que o tempo dos mártires ainda não acabou e São Gregório Magno nos disse que “todos os santos foram mártires, ou pela espada, ou pela paciência”.
Hoje somos convidados para os mais diferentes tipos de martírio e muitas vezes não estamos preparados para vencê-los e aceita-los, pois, além das nossas fadigas diárias, deixamos de estudar e conhecer a vida dos santos, que em seus tormentos, tiravam forças do Altíssimo. A vida moderna quer, em sua tentação diária, nos tirar dos sofrimentos, nos oferece coisas mais fáceis, nos diz que a pobreza não é nossa, que não é bom gastar muito tempo com a nossa religião, que não precisamos falar e lembrar de Deus o tempo todo e assim começam as taxações dos mais diversos títulos para nos reduzir e acabamos por culpar o Bom Deus pelas nossas insatisfações, mas, Santo Afonso Maria de Ligório nos exortou que “os santos consideravam como presentes as doenças e as dores que Deus lhes manda”.
Afim de nos reanimar na fé, transmito que São João da Cruz nos disse que “se alguém, em qualquer época, fizer do cristianismo um caminho fácil e cômodo, não lhe dê ouvido”, lembremos de Santo Inácio de Antioquia, que mesmo diante da sofrida e dolorosa morte que lhe esperava, não deixou de transmitir o amor de Deus para o próximo, não deixou de evangelizar e não deixou de imitar Cristo. Possamos a exemplo deste mártir, ansiar pelas dentadas dos leões afim de participar da vida eterna.
Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós.
Por: José Alves da Silva Filho. Historiador, Paleógrafo e Pesquisador pelo UniCEUB e também ligado à UnB.
Fontes consultadas:
1 – http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&id=11049&fd=0
2 – AQUINO, Felipe Rinaldo Queiroz. Por que sou católico? – 23ª ed. – Lorena: Cléofas, 2012.
3 – IGREJA CATÓLICA. Papa, 2005-2013 (Bento XVI); Lisboa. Cardeal Patriarca, 1998-2013 (José Policarpo) - Youcat português: catecismo jovem da Igreja Católica. 5ª ed. Lisboa: Paulus, 2013.
4 – http://cleofas.com.br/santo-inacio-de-antioquia/
5 – AQUINO, Felipe Rinaldo Queiroz (ORG.). Riquezas da Igreja – 3ª ed. – São Paulo: Canção Nova, 2009.
6 – VARAZZE, Jacopo de. Legenda Áurea : vida dos santos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Devoção da Igreja - Dezembro
Dezembro é o mês do Advento e do Natal. São quatro semanas de preparação para a vinda de Cristo no Natal. Arma-se a “coroa do Advento”, com uma vela acessa a cada domingo, meditando esse tempo de graça. É um tempo propício para preparação espiritual e piedosa para celebrar o Natal e também a segunda e definitiva vinda do Senhor. É o tempo do Presépio, que nos ajuda a meditar este grande mistério da Encarnação do Verbo, que “se fez pobre para nos enriquecer”, como disse São Paulo.
http://cleofas.com.br/advento-preparacao-para-a-festa-do-natal-de-jesus/
http://cleofas.com.br/2512-natal-do-senhor/
https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/advento/advento-tempo-de-faxina-interior/
https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/advento/como-devo-me-preparar-para-o-natal/
Vídeo padre Paulo Ricardo (39'): https://www.youtube.com/watch?v=e0k8xeWCdlE
Vídeo padre Alex Brito (11'): https://www.youtube.com/watch?v=gdJ12F01AEs
Vídeo “Advento, por quê?” (2'): https://www.youtube.com/watch?v=N0VTMmJ3urQ
Colaborador PASCOM: Seiti
Devoção da Igreja - Novembro
Novembro é mês dedicado às almas do Purgatório. O Dia de Finados, no dia 2 de Novembro, é dedicado às orações por todos os fiéis falecidos. O Papa Paulo VI, na “Constituição das Indulgências”, de 1967, estabeleceu indulgências parciais e plenárias pelas almas do purgatório, e determinou a semana de 1 a 8 de novembro como a semana das almas, em que podemos lucrar indulgências plenárias a elas mediante uma visita ao cemitério para rezar por elas, tendo se confessado, comungado e rezado pelo Papa (Pai Nossa, Ave Maria, Glória ao Pai). As almas, por elas mesmas não podem conseguir sua purificação; dependem de nossas orações, missas, esmolas, penitências por elas. Em nossa paróquia o padre Luiz inclusive celebra missas regularmente pelos fiéis defuntos.
https://tv.cancaonova.com/escola-da-fe/felipe-aquino-fala-sobre-finados-e-o-dia-de-todos-os-santos/
https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados/
https://noticias.cancaonova.com/mundo/em-missa-de-finados-papa-fala-sobre-memoria-e-esperanca/
https://formacao.cancaonova.com/igreja/historia-da-igreja/o-dia-de-finados/
https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/02/finados/
Colaborador PASCOM: Seiti