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Curiosidades: A importância da Santa Missa

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Muitas pessoas questionam porque devemos ir à missa pelo menos aos domingos. Outras falam que não precisam ir à missa, que rezando em casa ou assistindo a missa pela televisão já está bom demais. Quanto engano. A Santa Missa é a reprodução do sacrifício de Cristo que celebramos na Páscoa. É a memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É a celebração eucarística por excelência.

O Código de Direito Canônico bem destaca seu conceito e importância, em seu cânon 899, a saber:

Cân. 899 — § 1. A celebração eucarística é uma acção do próprio Cristo e da Igreja, na qual Cristo nosso Senhor, substancialmente presente sob as espécies do pão e do vinho, pelo ministério do sacerdote, se oferece a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis associados na sua oblação. § 2. Na Assembleia eucarística, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do Bispo ou, sob a sua autoridade, do presbítero, que faz as vezes de Cristo, e todos os fiéis presentes, quer clérigos quer leigos, com a sua participação para ela concorrem, cada qual a seu modo, segundo a diversidade de ordens e de funções litúrgicas. § 3. Ordene-se a celebração eucarística de modo que todos os participantes dela aufiram os maiores frutos, para cuja obtenção o Senhor Jesus Cristo instituiu o Sacrifício eucarístico.

Nesse mesmo sentido, vemos o que diz a Carta Encíclica Mediator Dei, do Papa Pio XII, acerca da Santa Missa:

  1. O Divino Redentor quis, ainda, que a vida sacerdotal por ele iniciada em seu corpo mortal com as suas preces e o seu sacrifício, não cessasse no correr dos séculos no seu corpo místico, que é a Igreja; e por isso instituiu um sacerdócio visível para oferecer em toda parte a oblação pura, (4) a fim de que todos os homens, do oriente ao ocidente, libertos do pecado, por dever de consciência servissem espontânea e voluntariamente a Deus.
  2. A Igreja, pois, fiel ao mandato recebido do seu Fundador, continua o ofício sacerdotal de Jesus Cristo, sobretudo com a sagrada liturgia. E o faz em primeiro lugar no altar, onde o sacrifício da cruz é perpetuamente representado (5) e renovado, com a só diferença no modo de oferecer; em seguida, com os sacramentos, que são instrumentos particulares por meio dos quais os homens participam da vida sobrenatural; enfim, com o tributo cotidiano de louvores oferecido a Deus ótimo e máximo (6). "Que jubiloso espetáculo – diz o nosso predecessor de feliz memória Pio XI – oferece ao céu e à terra a Igreja que reza, enquanto continuamente dia e noite, se cantam na terra os salmos escritos por inspiração divina: nenhuma hora do dia transcorre sem a consagração de uma liturgia própria; cada etapa da vida tem seu lugar na ação de graças, nos louvores, preces e aspirações desta comum oração do corpo místico de Cristo, que é a Igreja."(7)

O Código de Direito Canônico prevê em seu cânon 1247 a obrigatoriedade da participação na Santa Missa, a saber:

Cân. 1247 — No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa; abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, ou o devido repouso do espírito e do corpo.

Essa regra é considerada um dos mandamentos da Igreja, onde somos obrigados a cumpri-lo sob pena do cometimento de pecado grave.

O Catecismo da Igreja Católica assim dispõe:

  1. Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de esforço moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo. Os preceitos mais gerais da Igreja são cinco:
  2. O primeiro preceito («Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e festas de guarda») exige aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, bem como as principais festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, que a Igreja declara como sendo de preceito, sobretudo participando na celebração eucarística em que a comunidade cristã se reúne e descansando de trabalhos e ocupações que possam impedir a santificação desses dias (86).

Portanto, ao nos considerarmos católicos, necessitamos estar em sintonia e em obediência às regras de nossa Igreja, a qual estabelece a importância da participação na Santa Missa, principalmente aos domingos, visando cumprir igualmente um dos 10 mandamentos da Lei de Deus, qual seja, santificar os domingos e festas de guarda, onde somos chamados a guardar o dia do Senhor.

E onde encontramos a Santa Missa na Bíblia Sagrada? A Palavra de Deus nos fala por meio do próprio Jesus Cristo, na ocasião da Última Ceia, quando parte o pão e distribui o vinho a seus apóstolos, orientando-os para que façam o mesmo entre eles, conforme vemos no Evangelho de Lucas 22, 14-19:

  1. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. 15.Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. 16.Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. 17.Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. 18.Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. 19.Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (grifo nosso)

Segundo o Professor Felipe Aquino, a Santa Missa é uma verdadeira partilha na terra da vida eterna, uma participação na terra da adoração do céu.

Nesse contexto, o referido Professor assim destaca:

Não se enganem sobre isso: a Missa é o cumprimento pela Igreja de uma ordem explícita de Jesus Cristo, emitida num momento crucial de Seu ministério, uma ordem registrada no Evangelho e numa carta de São Paulo. Aqui está, em sua forma mais primitiva:

De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus, tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isto em memória de mim”. Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; Todas as vezes que vocês beberam dele, façam isso em memória de mim” (1Cor 11,23-25).

Uma ordem não poderia ser mais simples e direta do que esta: façam isto!

E assim fizeram os cristãos, aonde quer que fossem. Já mencionei a passagem dos Atos (2, 42.46) na qual Lucas apresenta a “fração do pão” entre as características que definem a Igreja. Os capítulos restantes de Atos confirmam isto, como a comunidade “fazia isso” em memória de Jesus (ver, por exemplo, At 20,7 e 27,35). Em Atos 13,2, encontramos o culto publico da Igreja descrito por uma palavra familiar aos católicos, que é “liturgia” (da raiz grega, leitourgia). Nessa passagem, vemos que os Apóstolos jejuavam para a celebração da Missa, da mesma forma como fazem os católicos de hoje.

O que Jesus fez, e o que Ele ordenou aos Apóstolos que fizessem, os católicos continuam a fazer hoje.

Que possamos dedicar mais tempo a Deus, principalmente na participação da Santa Missa aos domingos, sendo esse o mínimo que devemos fazer diante de um Deus tão grande, que tudo nos dá sem pedir nada em troca, simplesmente por seu infinito amor pela humanidade.

A Santa Missa nos permitir participarmos da celebração desse grande agradecimento a Deus e nos recorda seu maior sacrifício por nós, que foi sua entrega na Cruz, livrando-nos do pecado e permitindo a nossa participação na Glória Eterna.

Além disso, nos renova e fortifica para a vitória diante das dificuldades e tentações do mundo.

O Santo Sacrifício da Missa é remédio para sarar as enfermidades e holocausto para purgar as culpas.”  (São Cipriano)

Pelo Santo Sacrifício da Missa aplaca-se a Deus e concede-se a graça e o dom da penitência.” (Concílio de Trento)

Que todos aqueles passos que uma pessoa dá para ir à Missa são escritos e contados por seu anjo, e por cada passo Deus lhe dará um enorme prêmio nesta vida mortal e na eternidade.” (Santo Agostinho)

A celebração da missa, de certa maneira, vale tanto quanto a morte de Cristo na cruz.” (São Crisóstomo)

 

 

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  • Encerramos as inscrições para a Catequese de Jovens (de 13 a 17 anos) e adultos (Acima de 18 anos).

     

    Os encontros serão realizados, conforme programação a seguir:

    • Jovens: Domingos das 17h às 19h30min
    • Adultos, duas turmas: Sábado das 9h às 10h30min e Quarta-feira (não quinta como mensionado inicialmente) das 20h às 22h30min.

     

    Os encontros serão realizados exclusivamente em modalidade On-line utilizando a plataforma Meet da Google, com início previsto para dia 07 de agosto. Outras informações serão repassadas pelos grupos de formação. O sacramento está previsto para o segundo semestre de 2022.

     

    Abaixo listamos os documentos necessários para efetivação da sua inscrição:

    - Uma Foto 3x4
    - RG ou Certidão de Nascimento;
    - Comprovante de de Batismo;
    - Comprovante da 1ª Comunhão.

    * Os sacramentos recebidos deverão ser comprovados mediante apresentação dos comprovantes. Mesmo que não tenha recebido algum sacramento, poderá participar do processo de formação.

     

    Devido às restrições que enfrentamos neste tempo de pandemia, solicitamos que os documentos sejam digitalizados e entregues exclusivamente por e-mail.

    Para a entrega, pedimos a gentileza de enviar para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. seguindo as orientações descritas no formulário de inscrições.

      

    A Catequese entrará de recesso a partir de 01 de Julho retornando as atividades em 01 de Agosto, onde as dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

     

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    Coordenação da Catequese.

  • Como estamos em um processo de matrículas resolvemos elencar algumas questões que suscitam algumas dúvidas àqueles que pleiteiam entrar na catequese, esperamos que os tópicos abaixo os ajudem:

    1. Batismo
    Tudo indica que a origem dos padrinhos de Batismo existe desde os primeiros tempos da Igreja, quando os pagãos se convertiam e recebiam o Batismo, e, com ele, a vida espiritual. Eram também denominados de pais espirituais, porque cuidavam da formação espiritual de seus afilhados. Além do mais, em época de guerra, poderiam substituir os genitores na dura tarefa de educar os filhos na fé cristã. No caso de neófitos (adultos recentemente convertidos a Cristo pelo batismo), os pais espirituais exerciam um preponderante papel no acompanhamento prático da doutrina católica. Isso era tão sério que chegavam a ser, na maioria das vezes, os mesmos padrinhos na Confirmação (Crisma),hoje não é necessário.

    2. Padrinhos
    No que se refere aos critérios da Igreja Católica Apostólica Romana para a escolha de padrinhos e madrinhas, A Introdução Geral do Ritual do Batismo, n◦ 10, diz: “O padrinho e a madrinha tenham maturidade para desempenharem esse oficio; estejam iniciados nos três sacramentos da iniciação cristã, do Batismo, da Crisma e da Eucaristia; pertença à Igreja Católica e pelo Direito não estejam impedidos de exercer tal oficio.

    3. Orientações do Código de Direito Canônico para padrinhos de adultos
    De acordo com o Código de Direito Canônico: “Ao batizado, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã . Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o Batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes” (cânon 872). Também é possível apenas um só padrinho ou uma só madrinha ou também um padrinho e uma madrinha (cânon 873). Em outras palavras, a escolha do padrinho é facultativa. Embora a maioria absoluta escolha pelas normas da Igreja, apenas um padrinho ou uma madrinha.

    4. Pré -requisitos para escolha de padrinho ou madrinha
    Em relação ainda aos pré-requisitos na escolha, o padrinho e a madrinha devem ter 16 anos de idade (pelo menos), serem católicos, confirmados (ou crismados), tendo recebido o sacramento da eucaristia e levar vida de acordo com a fé e o encargo que vão assumir (ter coerência entre fé proclamada e vida diária); não se encontrarem atingidos por nenhuma pena canônica*,; que não seja pai ou mãe do batizando (cânon 874).

    5. Casais em situação irregular
    No que tange aos casais que vivem numa união irregular, o Catecismo da Igreja diz que “existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual” (Catecismo da Igreja Católica, nº 2390). O Catecismo condena este tipo de união, ao dizer que: “A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher” (Catecismo da Igreja Católica, nº 2391). Em conformidade com a doutrina da Igreja, a união carnal não é legítima, a não ser que se instaure um consórcio de vida perpétuo entre um varão e uma varoa. Tal relação é reconhecida pela Igreja, somente se houver o consentimento matrimonial, segundo as suas normas. Caso contrário, é uma união irregular.


    O diretório diocesano não autoriza quem tem impedimento a ser padrinho ou madrinha de Batismo e a receber sacramentos.

    6. São impedimento aos sacramentos: união estável, homoafetiva, segunda união, divorciado que tenha relacionamento estável com parceiro, namorado que tenha relacionamento intimo etc.

    Observação: A Igreja católica acolhe a todos que desejam conhecer melhor sua doutrina e sempre está disposta a orientar e ajudar aos que a procuram com o forte proposito de mudança de vida.

    Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.

    A paz!

    Coordenação da Catequese