Diversos (2)
O QUE É A PASTORAL LITÚRGICA?
Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), em seu nº 1069, “a palavra liturgia significa ‘obra pública’, ‘serviço por parte dele em favor do povo’. Na tradição cristã, quer dizer que o povo de Deus toma parte na ‘obra de Deus’. Pela liturgia, Cristo, nosso Redentor e Sumo-Sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção.”
O Catecismo ainda nos mostra que, na Bíblia, mais especificamente no Novo Testamento, a palavra Liturgia também é usada para designar o anúncio do Evangelho e a caridade em ato, tratando-se, assim, do serviço de Deus e dos homens. “Na celebração litúrgica, a Igreja é serva, à imagem do seu Senhor, o único ‘Liturgo’, participando no seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e real (serviço da caridade):
“Com razão se considera a liturgia como o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo. Nela, mediante sinais sensíveis e no modo próprio de cada qual, significa-se e realiza-se a santificação dos homens e é exercido o culto público integral pelo corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, pela cabeça e pelos membros. Portanto, qualquer celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo Sacerdote e do seu corpo que é a Igreja, é acção sagrada por excelência e nenhuma outra acção da Igreja a iguala em eficácia com o mesmo título e no mesmo grau”. (CIC 1070)
A Liturgia realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão de Deus e dos homens por Cristo; empenha os fiéis na vida nova da comunidade, e implica uma participação consciente, ativa e frutuosa de todos.
Pastoral Litúrgica é “a ação organizada e corajosa da Igreja para levar o Povo de Deus à participação consciente, ativa e frutuosa na Liturgia” (CNBB, 1989, nº 185).
“Pastoral litúrgica é o serviço para animar a vida litúrgica, levando em conta o contexto social, histórico, cultural e eclesial das comunidades, tendo em vista a participação ativa, consciente e plena de todos na celebração, para dela colherem os frutos espirituais” (CNBB, s/d, p. 117)
REQUISITOS PARA SER DA PASTORAL.
Se você deseja participar da Pastoral, entre em contato com a coordenação e deixe seus dados pessoais e de sua experiência e vivência paroquial. Assim que houver previsão de curso de formação para novos leitores, você será convidado a participar das aulas teóricas e práticas. Após o curso, você será membro da nossa equipe litúrgica, realizando a proclamação das leituras, dos salmos e de orações.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA PASTORAL NA PARÓQUIA.
A pastoral começou pequena, com dez membros que ajudavam nas ações litúrgicas, sempre seguindo as orientações dos ministros extraordinários da Eucaristia, párocos, seminaristas, tendo sempre um casal coordenador responsável pelas atuações nas celebrações.
Tivemos formação com Diácono Givaldo Dantas quando do crescimento da Paróquia em 2009, ocasião em que foram formadas as equipes de celebrações, hoje a cargo da pastoral. Outras formações nos foram dadas por párocos que aqui atuaram e pelos diáconos e por seminaristas.
PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA PASTORAL
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planejar, animar, coordenar e avaliar a vida litúrgica das comunidades “que deve expressar a dupla vertente da obediência ao Pai (glorificação) e da caridade com os irmãos (redenção)” (IV Conferência do Episcopado Latino-Americano, Santo Domingo, 1992, nº 34).
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garantir a celebração do mistério pascal de Cristo, dando particular atenção às celebrações dos tempos significativos do Ano Litúrgico, da diocese e da paróquia;
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constituir, formar e fortalecer as equipes de celebração nas comunidades;
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zelar pela dimensão celebrativa do conjunto da ação evangelizadora e pastoral, da qual a liturgia é fonte e culminância;
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promover a vida litúrgica, fonte da espiritualidade e do engajamento cristão;
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integrar as diferentes equipes de celebração da Palavra de Deus, da Eucaristia e dos demais sacramentos e sacramentais;
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introduzir os fiéis nas diferentes formas celebrativas, na oração pública da Igreja, fonte de piedade e alimento da oração pessoal (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia – Concílio Vaticano II, nº 90);
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favorecer a reflexão inculturada e a busca de um novo estilo celebrativo, à luz das orientações da Igreja;
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elaborar subsídio, prover meios que dinamizem e sustentem a formação litúrgica progressiva e permanente das comunidades e dos ministros;
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construir, pela liturgia, comunidades eclesiais vivas e missionárias.
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Em síntese: animação da vida litúrgica, planejamento, coordenação, formação, assessoria e avaliação.