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Indulgência plenária aos envolvidos diretamente com COVID-19

 

 

A penitenciária apostólica, um dos 3 tribunais da cúria romana, publicou um decreto que concede indulgência plenária a todas as pessoas envolvidas diretamente pela pandemia que assola o mundo. A pessoa que lucrar esta indulgência pode ser tanto um enfermo infectado ou alguém que combate o Coronavírus de forma física, como os profissionais de saúde, ou espiritual, como aqueles que rezam pelo fim deste cenário.

De acordo com o Catecismo da Igreja católica (§1471), a indulgência “é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados.”1 Quando pecamos, somos perdoados na confissão, mas devemos cumprir uma pena temporal no purgatório por nossas faltas. A indulgência pode ser parcial, quando minimiza essa pena, ou plenária, quando apaga-a por completo. 

As condições para pacientes infectados pelo coronavírus, para pessoas que trabalham na área da saúde, para familiares dos enfermos, para os que se expõem ao risco em prol dos outros para aqueles que cuidam de enfermos e para aqueles que se propõem a rezar fervorosamente pelo fim da epidemia devem ser cumpridas em sua totalidade. A saber:

  • Espírito completamente desapegado do pecado, por menor que este seja;
  • Participação da Santa Missa via transmissão de rádio, TV ou internet;
  • Recitação do Santo Rosário;
  • Oração piedosa da Via-Sacra ou outras formas de devoção, como o Credo ou a invocação da Santíssima Virgem Maria por meio da Ave-Maria ou outra oração mariana
  • Desejo sincero de cumprir as condições usuais (confissão, eucaristia e oração nas intenções do Papa) assim que possível.

Às pessoas que se propõem a rezar fervorosamente pelo fim da epidemia, deve-se adicionar uma  das condições a seguir: 

  • Visitar o Senhor no Santíssimo Sacramento ou
  • Ler as Sagradas Escrituras por ao menos meia hora ou 
  • Recitar o Rosário ou
  • Meditar a Via Sacra ou
  • Recitar o Terço da Divina Misericórdia

O documento termina ressaltando que “a Igreja permanece em oração por aqueles que se encontram impossibilitados de receber a unção dos enfermos e o viático, confiando cada um desses filhos à divina misericórdia, concedendo aos fiéis a indulgência plenária no momento da morte. A estes que se encontram em estado mais crítico, a Igreja recomenda fortemente o uso do crucifixo.

Que possamos permanecer confiantes em Deus e certos de que todo o nosso sacrifício está sendo olhado com os olhos amorosos de nosso bom Pai.