Informações sobre a Catequese para 2024 - Segundo semestre
INSCRIÇÕES ENCERRADAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2024
Informamos que já atingimos o número de vagas disponíveis.
Informações sobre a Catequese para 2024 - Segundo semestre
INSCRIÇÕES ENCERRADAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2024
Informamos que já atingimos o número de vagas disponíveis.
Abertas as Inscrições para Crisma 2021
Encerramos as inscrições para a Catequese de Jovens (de 13 a 17 anos) e adultos (Acima de 18 anos).
Os encontros serão realizados, conforme programação a seguir:
- Jovens: Domingos das 17h às 19h30min
- Adultos, duas turmas: Sábado das 9h às 10h30min e Quarta-feira (não quinta como mensionado inicialmente) das 20h às 22h30min.
Os encontros serão realizados exclusivamente em modalidade On-line utilizando a plataforma Meet da Google, com início previsto para dia 07 de agosto. Outras informações serão repassadas pelos grupos de formação. O sacramento está previsto para o segundo semestre de 2022.
Abaixo listamos os documentos necessários para efetivação da sua inscrição:
- Uma Foto 3x4
- RG ou Certidão de Nascimento;
- Comprovante de de Batismo;
- Comprovante da 1ª Comunhão.
* Os sacramentos recebidos deverão ser comprovados mediante apresentação dos comprovantes. Mesmo que não tenha recebido algum sacramento, poderá participar do processo de formação.
Devido às restrições que enfrentamos neste tempo de pandemia, solicitamos que os documentos sejam digitalizados e entregues exclusivamente por e-mail.
Para a entrega, pedimos a gentileza de enviar para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. seguindo as orientações descritas no formulário de inscrições.
A Catequese entrará de recesso a partir de 01 de Julho retornando as atividades em 01 de Agosto, onde as dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
>> Clique aqui para fazer sua inscrição <<
Coordenação da Catequese.
Dúvidas comuns para turmas de Adultos
Como estamos em um processo de matrículas resolvemos elencar algumas questões que suscitam algumas dúvidas àqueles que pleiteiam entrar na catequese, esperamos que os tópicos abaixo os ajudem:
1. Batismo
Tudo indica que a origem dos padrinhos de Batismo existe desde os primeiros tempos da Igreja, quando os pagãos se convertiam e recebiam o Batismo, e, com ele, a vida espiritual. Eram também denominados de pais espirituais, porque cuidavam da formação espiritual de seus afilhados. Além do mais, em época de guerra, poderiam substituir os genitores na dura tarefa de educar os filhos na fé cristã. No caso de neófitos (adultos recentemente convertidos a Cristo pelo batismo), os pais espirituais exerciam um preponderante papel no acompanhamento prático da doutrina católica. Isso era tão sério que chegavam a ser, na maioria das vezes, os mesmos padrinhos na Confirmação (Crisma),hoje não é necessário.
2. Padrinhos
No que se refere aos critérios da Igreja Católica Apostólica Romana para a escolha de padrinhos e madrinhas, A Introdução Geral do Ritual do Batismo, n◦ 10, diz: “O padrinho e a madrinha tenham maturidade para desempenharem esse oficio; estejam iniciados nos três sacramentos da iniciação cristã, do Batismo, da Crisma e da Eucaristia; pertença à Igreja Católica e pelo Direito não estejam impedidos de exercer tal oficio.
3. Orientações do Código de Direito Canônico para padrinhos de adultos
De acordo com o Código de Direito Canônico: “Ao batizado, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã . Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o Batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes” (cânon 872). Também é possível apenas um só padrinho ou uma só madrinha ou também um padrinho e uma madrinha (cânon 873). Em outras palavras, a escolha do padrinho é facultativa. Embora a maioria absoluta escolha pelas normas da Igreja, apenas um padrinho ou uma madrinha.
4. Pré -requisitos para escolha de padrinho ou madrinha
Em relação ainda aos pré-requisitos na escolha, o padrinho e a madrinha devem ter 16 anos de idade (pelo menos), serem católicos, confirmados (ou crismados), tendo recebido o sacramento da eucaristia e levar vida de acordo com a fé e o encargo que vão assumir (ter coerência entre fé proclamada e vida diária); não se encontrarem atingidos por nenhuma pena canônica*,; que não seja pai ou mãe do batizando (cânon 874).
5. Casais em situação irregular
No que tange aos casais que vivem numa união irregular, o Catecismo da Igreja diz que “existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual” (Catecismo da Igreja Católica, nº 2390). O Catecismo condena este tipo de união, ao dizer que: “A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher” (Catecismo da Igreja Católica, nº 2391). Em conformidade com a doutrina da Igreja, a união carnal não é legítima, a não ser que se instaure um consórcio de vida perpétuo entre um varão e uma varoa. Tal relação é reconhecida pela Igreja, somente se houver o consentimento matrimonial, segundo as suas normas. Caso contrário, é uma união irregular.
O diretório diocesano não autoriza quem tem impedimento a ser padrinho ou madrinha de Batismo e a receber sacramentos.
6. São impedimento aos sacramentos: união estável, homoafetiva, segunda união, divorciado que tenha relacionamento estável com parceiro, namorado que tenha relacionamento intimo etc.
Observação: A Igreja católica acolhe a todos que desejam conhecer melhor sua doutrina e sempre está disposta a orientar e ajudar aos que a procuram com o forte proposito de mudança de vida.
Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.
A paz!
Coordenação da Catequese
Curiosidades: A importância da Santa Missa
Muitas pessoas questionam porque devemos ir à missa pelo menos aos domingos. Outras falam que não precisam ir à missa, que rezando em casa ou assistindo a missa pela televisão já está bom demais. Quanto engano. A Santa Missa é a reprodução do sacrifício de Cristo que celebramos na Páscoa. É a memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É a celebração eucarística por excelência.
O Código de Direito Canônico bem destaca seu conceito e importância, em seu cânon 899, a saber:
Cân. 899 — § 1. A celebração eucarística é uma acção do próprio Cristo e da Igreja, na qual Cristo nosso Senhor, substancialmente presente sob as espécies do pão e do vinho, pelo ministério do sacerdote, se oferece a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis associados na sua oblação. § 2. Na Assembleia eucarística, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do Bispo ou, sob a sua autoridade, do presbítero, que faz as vezes de Cristo, e todos os fiéis presentes, quer clérigos quer leigos, com a sua participação para ela concorrem, cada qual a seu modo, segundo a diversidade de ordens e de funções litúrgicas. § 3. Ordene-se a celebração eucarística de modo que todos os participantes dela aufiram os maiores frutos, para cuja obtenção o Senhor Jesus Cristo instituiu o Sacrifício eucarístico.
Nesse mesmo sentido, vemos o que diz a Carta Encíclica Mediator Dei, do Papa Pio XII, acerca da Santa Missa:
- O Divino Redentor quis, ainda, que a vida sacerdotal por ele iniciada em seu corpo mortal com as suas preces e o seu sacrifício, não cessasse no correr dos séculos no seu corpo místico, que é a Igreja; e por isso instituiu um sacerdócio visível para oferecer em toda parte a oblação pura, (4) a fim de que todos os homens, do oriente ao ocidente, libertos do pecado, por dever de consciência servissem espontânea e voluntariamente a Deus.
- A Igreja, pois, fiel ao mandato recebido do seu Fundador, continua o ofício sacerdotal de Jesus Cristo, sobretudo com a sagrada liturgia. E o faz em primeiro lugar no altar, onde o sacrifício da cruz é perpetuamente representado (5) e renovado, com a só diferença no modo de oferecer; em seguida, com os sacramentos, que são instrumentos particulares por meio dos quais os homens participam da vida sobrenatural; enfim, com o tributo cotidiano de louvores oferecido a Deus ótimo e máximo (6). "Que jubiloso espetáculo – diz o nosso predecessor de feliz memória Pio XI – oferece ao céu e à terra a Igreja que reza, enquanto continuamente dia e noite, se cantam na terra os salmos escritos por inspiração divina: nenhuma hora do dia transcorre sem a consagração de uma liturgia própria; cada etapa da vida tem seu lugar na ação de graças, nos louvores, preces e aspirações desta comum oração do corpo místico de Cristo, que é a Igreja."(7)
O Código de Direito Canônico prevê em seu cânon 1247 a obrigatoriedade da participação na Santa Missa, a saber:
Cân. 1247 — No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa; abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, ou o devido repouso do espírito e do corpo.
Essa regra é considerada um dos mandamentos da Igreja, onde somos obrigados a cumpri-lo sob pena do cometimento de pecado grave.
O Catecismo da Igreja Católica assim dispõe:
- Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de esforço moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo. Os preceitos mais gerais da Igreja são cinco:
- O primeiro preceito («Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e festas de guarda») exige aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, bem como as principais festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, que a Igreja declara como sendo de preceito, sobretudo participando na celebração eucarística em que a comunidade cristã se reúne e descansando de trabalhos e ocupações que possam impedir a santificação desses dias (86).
Portanto, ao nos considerarmos católicos, necessitamos estar em sintonia e em obediência às regras de nossa Igreja, a qual estabelece a importância da participação na Santa Missa, principalmente aos domingos, visando cumprir igualmente um dos 10 mandamentos da Lei de Deus, qual seja, santificar os domingos e festas de guarda, onde somos chamados a guardar o dia do Senhor.
E onde encontramos a Santa Missa na Bíblia Sagrada? A Palavra de Deus nos fala por meio do próprio Jesus Cristo, na ocasião da Última Ceia, quando parte o pão e distribui o vinho a seus apóstolos, orientando-os para que façam o mesmo entre eles, conforme vemos no Evangelho de Lucas 22, 14-19:
- Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. 15.Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. 16.Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. 17.Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. 18.Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. 19.Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (grifo nosso)
Segundo o Professor Felipe Aquino, a Santa Missa é uma verdadeira partilha na terra da vida eterna, uma participação na terra da adoração do céu.
Nesse contexto, o referido Professor assim destaca:
Não se enganem sobre isso: a Missa é o cumprimento pela Igreja de uma ordem explícita de Jesus Cristo, emitida num momento crucial de Seu ministério, uma ordem registrada no Evangelho e numa carta de São Paulo. Aqui está, em sua forma mais primitiva:
De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus, tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isto em memória de mim”. Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; Todas as vezes que vocês beberam dele, façam isso em memória de mim” (1Cor 11,23-25).
Uma ordem não poderia ser mais simples e direta do que esta: façam isto!
E assim fizeram os cristãos, aonde quer que fossem. Já mencionei a passagem dos Atos (2, 42.46) na qual Lucas apresenta a “fração do pão” entre as características que definem a Igreja. Os capítulos restantes de Atos confirmam isto, como a comunidade “fazia isso” em memória de Jesus (ver, por exemplo, At 20,7 e 27,35). Em Atos 13,2, encontramos o culto publico da Igreja descrito por uma palavra familiar aos católicos, que é “liturgia” (da raiz grega, leitourgia). Nessa passagem, vemos que os Apóstolos jejuavam para a celebração da Missa, da mesma forma como fazem os católicos de hoje.
O que Jesus fez, e o que Ele ordenou aos Apóstolos que fizessem, os católicos continuam a fazer hoje.
Que possamos dedicar mais tempo a Deus, principalmente na participação da Santa Missa aos domingos, sendo esse o mínimo que devemos fazer diante de um Deus tão grande, que tudo nos dá sem pedir nada em troca, simplesmente por seu infinito amor pela humanidade.
A Santa Missa nos permitir participarmos da celebração desse grande agradecimento a Deus e nos recorda seu maior sacrifício por nós, que foi sua entrega na Cruz, livrando-nos do pecado e permitindo a nossa participação na Glória Eterna.
Além disso, nos renova e fortifica para a vitória diante das dificuldades e tentações do mundo.
“O Santo Sacrifício da Missa é remédio para sarar as enfermidades e holocausto para purgar as culpas.” (São Cipriano)
“Pelo Santo Sacrifício da Missa aplaca-se a Deus e concede-se a graça e o dom da penitência.” (Concílio de Trento)
“Que todos aqueles passos que uma pessoa dá para ir à Missa são escritos e contados por seu anjo, e por cada passo Deus lhe dará um enorme prêmio nesta vida mortal e na eternidade.” (Santo Agostinho)
“A celebração da missa, de certa maneira, vale tanto quanto a morte de Cristo na cruz.” (São Crisóstomo)
Devoção da Igreja - Setembro
“Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2 Pd 1,20-21).
O mês de setembro é especialmente lembrado na Igreja como mês da Bíblia. Isso se deve ao fato de que a Sagrada Escritura é a palavra de Deus e que no mês de setembro celebramos São Jerônimo (dia 30), responsável pela tradução dos textos hebraico e grego para o latim e da divisão da Bíblia como conhecemos hoje: em capítulos e versículos. Esse trabalho consumiu 35 anos de sua vida.
Uma das frases de Jesus no episódio da tentação no deserto dá mostras de quão importante é a Palavra: “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3c).
Como não nos comovermos ao “ouvir” o próprio Deus falar? Isso é a Sagrada Escritura! É Deus que nos fala!
E como ler a Bíblia? Abrindo-a ao acaso? Como sorte? Claro que não! Isso seria desrespeitoso com o próprio autor. Ele pensou cada palavra e quer que toda ela seja adequadamente saboreada. No vídeo do professor Felipe Aquino ou no texto da Canção Nova podemos entender os critérios que nos ajudarão verdadeiramente a viver a Palavra em nossa vida por meio da leitura correta, inclusive pelo método cristão da leitura orante (lectio divina).
Recomendo atenção para que você não esteja usando uma bíblia não católica (distribuída em hotéis, por exemplo). Essas outras bíblias são muito diferentes, faltam diversos trechos e há traduções dúbias. Cuidado!
Aproveite esse mês para presentear alguém ou alguma família com uma Bíblia. Esse mês todas as livrarias católicas vendem bíblias com grande desconto.
Mês da Bíblia – Prof. Felipe Aquino
https://www.youtube.com/watch?v=ycg_HKHitlg
https://formacao.cancaonova.com/liturgia/catequese-liturgica/por-que-dedicar-um-mes-a-biblia/
http://www.comshalom.org/como-fazer-a-lectio-divina/
https://blog.cancaonova.com/tododemaria/quais-sao-os-quatro-passos-da-lectio-divina/
Colaborador PASCOM: Seiti
Santo Agostinho
No dia de hoje, 28 de agosto, a Santa Madre Igreja celebra a memória de Santo Agostinho, o “Doutor da Graça”. Deus quis precisar de Agostinho para que, através dele, várias heresias fossem combatidas e diversos corações pudessem Sentire cum ecclesia, como o seu um dia sentiu. Agostinho que tarde amou o Altíssimo, e O procurava fora de si, quando Deus habitava dentro dele, se deixou seduzir pelo Bom Deus, a Voz forte do Senhor rompeu a barreira da sua surdez, e brilhou tão forte que dissipou sua cegueira. Depois de provar de Deus, Agostinho sentiu fome e Sede do Autor da vida, e quando se deixou tocar, ardeu no desejo de Sua paz. (AGOSTINHO, 2014, X 27)
Filho de Patrício e Mônica, Agostinho nasceu em Tagaste na Tunísia no ano de 354. Viveu uma vida de pecado durante 32 anos, e através da intercessão de sua mãe que rezava diariamente, converteu-se ao cristianismo e batizou-se em 387. Seu batismo foi ministrado por Santo Ambrósio, um outro Doutor da Igreja e atribui-se a criação do hino do Te Deum a esse momento. Depois que recebeu o batismo, Agostinho tornou-se padre e depois bispo de Hipona. (AQUINO, 2008)
Santo Agostinho de Hipona tem por símbolos em suas imagens um coração flamejante e seu olhar voltado para o alto. Sua história de conversão deve-se às orações diárias de sua mãe, que piedosamente ia até a Igreja para rezar pelo seu filho. Agostinho teve um filho chamado Adeodato, estudou filosofia e converteu-se ao cristianismo também por influência de Santo Ambrósio. A maioria dos seus escritos era combatendo as heresias que enfrentou em sua época, tais como o Maniqueísmo, o Donatismo e o Pelagianismo. Sendo autor de uma enorme quantidade de obras teológicas e espirituais, podemos destacar a obra Confissões que narra sua conversão, e a obra A cidade de Deus, que dialoga com a ideia de que a queda do Império Romano não se deu pelo abandono dos deuses. Agostinho também é conhecido como um dos quatro principais Padres (no sentido de pai) da Igreja, juntamente com Santo Ambrósio, São Gregório Magno e São Jerônimo. (GRAVIERS e JACOMET, 2008)
Na obra Confissões, gostaria de ressaltar uma argumentação que pode ser trazida ao nosso tempo. No espaço social e religioso que vivemos, a caridade é em muitas ocasiões, confundida com diversas coisas que são tudo, menos a caridade. No livro X 23. Santo Agostinho nos fala que a verdade é odiada, pois, o pecado nos leva a amar a mentira. Quando a verdade vem e nos afaga a cabeça, ela é bem-vinda, mas quando a verdade nos exorta, automaticamente nós não queremos aceita-la. Nos dias atuais, músicos que não atuam bem em uma Missa por exemplo, preferem que sejam exortados de forma doce, onde alguém irá dizê-los “Oi, hoje foi muito bom, mas vocês podem melhorar, eu sei que vocês são capazes”, quando na verdade é imprescindível que se diga que não, que não estava bom, que na Missa não se deve treinar, na Missa tudo deve ser perfeito, pois é lá que se atualiza o Calvário, é um rito sagado, é o memorial da Paixão do Senhor, é o Santo Sacrifício da Cruz e ninguém deve perder o sentido do sagrado que a Eucaristia tem. O venerável Fulton J. Sheen um dia disse que “O certo é certo ainda que todos estejam errados, e o errado é errado ainda que todos estejam certos”.
Em A cidade de Deus, Santo Agostinho nos diz sobre duas cidades. Uma era terrena, foi fundada pelo amor próprio e levava o homem ao desprezo a Deus, a segunda era a celestial, foi fundada pelo amor de Deus e levava o homem ao desprezo a si próprio. A primeira gloria-se em si, a segunda gloria-se em Deus (Agostinho, 2012). Com isso, gostaria de trazer algo que se conta sobre um episódio na vida do santo. Ele estava sentado lendo e viu um demônio passando com um livro nos ombros, ordenou que o demônio parasse e lhe dissesse que livro era aquele. O demônio obedeceu e lhe informou que aquele era o livro dos pecados dos homens. Imediatamente Agostinho pediu para ver o livro e se lá estava seu nome, ao ver, percebeu seu nome e na frente dele estava o pecado de não rezar as completas. Santo Agostinho foi até a capela, rezou piedosamente as completas e voltou. Ordenou que o demônio procurasse ali seu nome de novo. Ao ir na mesma página, encontrou ela em branco e disse que o bispo lhe envergonhara e se arrependeu de ter mostrado seu livro e sumiu confuso. (VARAZZE, 2003)
Santo Agostinho nos deixou diversos ensinamentos, alguns são facilmente encontrados, mas a sua maioria não o é, como muitos outros documentos, mas podem-se ser acessados diversos desses textos nos ofícios da Liturgia das Horas.
Sabe-se também que Santo Agostinho contribuiu para sanar diversas dúvidas teológicas, e certa vez estava com dificuldade em entender o mistério da Santíssima Trindade. Com os pensamentos cansados, Agostinho foi passear na beira da praia em busca dessas respostas. Ao longe viu uma cena que cada vez lhe chegava mais próximo. Um menino fez um buraco na areia com seu dedo, ia até o mar, enchia as mãos com água e levava até o buraco, fez isso repetidas vezes sem parar. O bispo chegou perto dele e perguntou: “Menino, você acha mesmo que consegue colocar toda a água do mar nesse buraco?”. O menino então lhe respondeu: “É mais fácil eu colocar toda a água do mar dentro desse buraco do que você descobrir o mistério da Santíssima Trindade”. Falando isso, o menino sumiu.
Chamo a atenção para esse episódio no sentido de muitas vezes querermos explicar materialmente Deus, de querermos até matar o nosso Deus com nossas teorias vindas das filosofias modernas que excluem o sobrenatural e o metafísico. Findo com uma frase do santo que deve acima de tudo, nos tranquilizar. “Se Ele fosse para ser entendido, não seria Deus”.
Santo Agostinho de Hipona, rogai por nós.
Por: José Alves da Silva Filho. Historiador pelo Centro Universitário de Brasília, paleógrafo e pesquisador pela mesma instituição sendo pesquisador também ligado à Universidade Brasília.
Fontes Consultadas:
AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus: (Contra os pagãos). Petrópolis – RJ: Vozes, 2012.
AGOSTINHO, Santo. Confissões. 4ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2014.
AQUINO, Felipe Reginaldo Queiros de. Na escola dos Santos Doutores. 6ª ed. Lorena: Cléofas, 2008.
GRAVIERS, B des. e JACOMET, T. Reconnaitre les saints. Barcelona: Ediciones Folio, S.A., 2008.
VARAZZE, Jacopo de. Legenda Áurea : vida dos santos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Folhetos Missas Sábado
Aqui você pode acompanhar os Folhetos para a missa da Catequese das 10h dos sábado da Paroquia Imaculado Coração de Maria.
Abraços Fraternos,
Coordenação Catequese
- Novembro/2018:
- Sábado, 03 de novembro de 2018: Sem encontro catequese. Finados 2 de novembro.
- Sábado, 10 de novembrode 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Outubro/2018 - Mês da missões e do Rosário:
- Sábado, 06 de outubro de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 13 de outubrode 2018: Sem encontro catequese. Feriado de 12 de outubro.
- Sábado, 20 de outubrode 2018: Sem folheto.
- Sábado, 27 de outubrode 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Setembro/2018 - Mês da Bíblia:
- Sábado, 01 de setembro de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 08 de setembro de 2018: Sem encontro catequese. Feriado de 7 de setembro.
- Sábado, 15 de setembro de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 22 de setembro de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 29 de setembro de 2018 (Festa Arcanjos): 1 página A4 / Livreto e Novena de São Miguel;
- Agosto/2018 - Mês Vocacional:
- Sábado, 04 de agosto de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 11 de agosto de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 18 de agosto de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 25 de agosto de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Julho/2018: Férias.
- Junho/2018:
- Sábado, 02 de junho de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 09 de junho de 2018: Sem encontro catequese. Festa da Padroeira - Folheto Missa 17h 1 pág. A4 / Livreto
- Sábado, 16 de junho de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 23 de junho de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Sábado, 30 de junho de 2018: 1 página A4 / Livreto;
- Maio/2018:
- Sábado, 05 de maio de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 12 de maio de 2018: Sem encontro catequese;
- Sábado, 19 de maio de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 26 de maio de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Abril/2018:
- Sábado, 07 de abril de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 14 de abril de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 21 de abril de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 28 de abril de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Março/2018:
- Sábado, 03 de março de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 10 de março de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 17 de março de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 24 de março de 2018: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Novembro/2017:
- Sábado, 04 de novembro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 11 de novembro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 18 de novembro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 25 de novembro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Outubro/2017:
- Sábado, 07 de outubro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 14 de outubro de 2017: Sem encontro catequese (exceção adultos);
- Sábado, 21 de outubro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 28 de outubro de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Setembro/2017:
- Sábado, 02 de setembro de 2017: Formato 1 página A4;
- Sábado, 09 de setembro de 2017: Formato 1 página A4;
- Sábado, 16 de setembro de 2017: Formato 1 página A4;
- Sábado, 23 de setembro de 2017: Formato 1 página A4;
- Sábado, 30 de setembro de 2017: Formato 1 página A4;
- Agosto/2017:
- Sábado, 05 de agosto de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 12 de agosto de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 19 de agosto de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
- Sábado, 26 de agosto de 2017: Formato 1 página A4 / Formato Livreto;
O Purgatório
Por que devemos rezar pelos fiéis defuntos?
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que:
“Pelas indulgências*, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (§ 1498).
Especialmente no dia 2 de novembro, lembramos-nos dos nossos irmãos defuntos e pedimos a Deus por eles em busca da remissão da “pena temporal” devida pelos pecados já perdoados. E dessa forma – perguntam alguns - podemos tirar alguém do purgatório?
Os irmãos protestantes ainda não entendem a referência bíblica sobre as orações pelos defuntos, não creem no purgatório e afirmam que tudo não passa de uma criação da Igreja no período medieval.
Selecionamos alguns vídeos, textos, áudios e livros muito ricos para auxiliar em sua formação sob à luz da Santa Mãe Igreja. Escolha a mídia que mais se adequa a seu gosto e bom proveito!
Colaborador PASCOM: Seiti
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=AiHOVgBXkHA
Áudio e Texto: https://padrepauloricardo.org/episodios/comemoracao-de-todos-os-fieis-defuntos-mmxvi
Texto: https://padrepauloricardo.org/blog/sete-conselhos-para-enfrentar-a-morte-e-o-luto-de-forma-crista
Vídeo e Texto: http://cleofas.com.br/nossa-oracao-pode-tirar-alguem-do-purgatorio/
Áudio e Vídeo: https://padrepauloricardo.org/episodios/o-purgatorio
Texto: http://cleofas.com.br/as-indulgencias-pelas-almas-do-purgatorio/
Texto: http://cleofas.com.br/a-doutrina-do-purgatorio/
Texto: https://pt.aleteia.org/2014/03/29/o-que-e-o-purgatorio/3/
Texto: https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/04/04/o-purgatorio-na-biblia/
Áudio, Vídeo e Texto: https://padrepauloricardo.org/episodios/o-purgatorio-e-uma-invencao-medieval
Áudio, Vídeo e Texto: https://padrepauloricardo.org/episodios/por-que-as-pessoas-nao-estao-mais-rezando-pelas-almas-do-purgatorio
Texto: https://padrepauloricardo.org/blog/c-s-lewis-um-protestante-que-acreditava-no-purgatorio
Livro: https://loja.cleofas.com.br/o-purgatorio-o-que-a-igreja-ensina
Livro: http://www.paulus.com.br/loja/indulgencias-orientacoes-liturgicopastorais_p_1884.html
Catecismo da Igreja Católica;
Encíclica Spe Salvi, de Bento XVI (2007);
Livro “Escatologia da Pessoa – vida morte e ressurreição”, de Renold J. Blank (São Paulo, Paulus, 2000);
Livro “A vida que começa com a morte”, de D. Estevão Bettencourt (Rio de Janeiro, Agir, 1963);
Livro “Dicionário crítico de teologia”, de Jean-Yves Lacoste (Loyola, 2004);
*indulgências: é “remissão”, isto é, livra, liberta, da “pena temporal” devida pelos pecados já perdoados.